segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Meu rosto enigmático
dispõe de artifícios
que o corpo almeja

No meu corpo há mistérios
que exalam suores, vapores...

Acontecimentos que iludem
minha alma
cansada
devassa

Fitando-te saio de mim
abrindo valas na retina
como um gozo alucinante

O problema é subverter
pois vertem dos meus olhos
palavras tontas que entregam
meus desejos obscenos

Furacões, tempestades e ventos
me transformam em outros mil

Entre hostil e tenro você transita
e não percebe
que sou a confissão
profana do sagrado

12/09/2008

A imagem usada é da artista Sandra Lages


3 comentários:

  1. Olha, eu tava com uma idéia de fazer um blog do trio....kkkkk....seria hilário....mas adorei o seu, pelo que eu sei vc tem muita coisa a colocar aqui, ja li muita coisa de sua autoria...espero ver muita coisa aqui, que compõe Diego, bjs te amo!

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  2. É isso aí, rapaz! Enfim, vejo você desassossegado e pondo tudo pra fora, no mundo virtual. Belo poema, por sinal. Um tesão imenso ou seria uma combustão insana?

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  3. penso numa combustão, mas não insana: destilada!!!

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